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10/12/2013
Outros

Alunos bolsistas dos Núcleos da FAS recebem lições de permacultura


O Projeto de Práticas Agroecológicas e Permaculturais tem abordado iniciativas simples que pretendem fazer muita diferença na interação entre os módulos didáticos dos NUcleos de Conservação e Sustentabilidade (NCSs) da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). Cada NUcleo possui quatro módulos, direcionados a atividades específicas: sistemas agroflorestais, galinheiros, viveiros de frutíferas e florestais, hortas, dentre outras atividades produtivas, educacionais e experimentais, de acordo com a peculiaridade de cada localidade.
O projeto envolve alunos bolsistas de ensino fundamental e médio, e pretende despertar a consciência da conservação ambiental, a curiosidade científica, o senso de responsabilidade e a aplicação prática do conhecimento regular adquirido na escola.
Participam da iniciativa dois bolsistas de cada NUcleo das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDSs) do Juma, Rio Negro, Uatumã, Mamirauá e Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro. Eles recebem regularmente instruções do consultor da FAS Mário Moreira, que transmite técnicas como a utilização de resíduos de cozinha, galinheiro e da própria floresta, como matéria-prima na elaboração de insumos necessários no preparo de composto orgânico e biofertilizantes, usados no viveiro, horta e SAFs.
“A ideia é utilizar a matéria orgânica que sobra das refeições, na alimentação das galinhas e a cama destas juntamente com serapilheira e plantas verdes na elaboração de fertilizantes orgânicos, explica o consultor.
A elaboração de biodefensivos a partir de extratos vegetais é  uma das várias técnicas de permacultura transmitidas pelo projeto, que também fornece conhecimento para várias outras atividades agroflorestais.
“O objetivo é capacitar, despertar a curiosidade para atividades sustentáveis. Muitas dessas atividades foram esquecidas ao longo do tempo. Buscamos resgatar um pouco disso, o costume de produzir e consumir hortaliças não convencionais e frutas de origem local sem utilizar produtos químicos, de produzir boas mudas nos viveiros e otimizar a criação de galinhas”, finaliza Mário.