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20/08/2016
Pro-Comunidades

Inovações tornam cadeia produtiva da farinha mais sustentável na Resex Rio Gregório


Moradores da Reserva Extrativista (Resex) Rio Gregório (a cerca de 1 mil km de Manaus), participaram em julho de oficina participativa para definição de investimentos  do Programa Bolsa Floresta (PBF). As oficinas fazem parte da segunda fase da iniciativa, implementada a partir de 2016 pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Fundo Amazônia/BNDES e Banco Bradesco.

A atividade foi realizada nos dias 16 e 17 de julho na comunidade Lago Grande, reunindo 104 moradores, de 17 comunidades e localidades da reserva. Na ocasião, os ribeirinhos puderam avaliar os Ultimos investimentos da iniciativa, realizados entre 2010 e 2014. A partir desse debate, os comunitários optaram por direcionar recursos para a estruturação da produção e escoamento da produção de farinha.
O Bolsa Floresta deve investir na infraestrutura nas áreas plantadas e das casas de farinha, além de estimular a participação dos produtores em cursos de boas práticas e intercâmbios com outras reservas, visando a melhoria da produção com a  incorporação de inovações no processo produtivo, tornando mais sustentável a sua prática. Além do mais, os comunitários decidiram adquirir um barco comunitário para escoamento da produção: o Rio Gregório é um dos mais isolados da calha do Juruá.
“A oficina foi um momento para avaliarmos a efetividade de projetos anteriores, o que deu certo e o que precisa melhorar”, explica o coordenador da Regional Juruá-Jutaí da FAS, Marcelo Castro.
Também foram discutidos os investimentos para o fortalecimento do associativismo comunitário na reserva, por meio do Programa de Empoderamento Comunitário do Bolsa Floresta. Os recursos serão direcionados para a regularização da personalidade jurídica da associação, estruturação do escritório em Eirunepé-AM e nas atividades de mobilização e cadastramento de novos sócios.